sábado, 2 de junho de 2007

Leminskando

Poema não rimante

Radiante, ofegante
Refletindo o tão distante
Don Quixote de Cervantes.
Ora um catito infante
Meio certo, meio errante
Por um pasto verdejante.
Se uma rima é importante
Quero ser inebriante
Pra seu peito cativante,
Tal latão ou diamante,
Mas que seja interessante
E não simplesmente combinADO.




Entra na comunidade do Paulo Leminski.
Você pode exercitar seu dom de escrever, lá nos tópicos - Ela disse.
E lá fui eu. Entrei na comunidade, e o primeiro tópico que vi, era:

"Escreva alguns versos para a pessoa do post acima"

Pois bem, lá fui eu me meter a besta e dar uma de poeta.
O resultado foi o texto que abre essa postagem. Meu senso crítico, quando se trata de poesia, é meio fraco. Pra falar a verdade nunca fui um apaixonado por poesia.
Tenho meus ícones na literatura e na música e dificilmente algo além daquilo me impressiona. Insensibilidade minha, talvez, mas na minha visão, a poesia por si só deve tocar a alma.
Traduzindo isso tudo, eu não 'manjo' naaaaaaaaaaada de poesia, então desculpem-me os poetas por minha heresia.
Hehehehhehe

O fato é que - como diria o poeta - tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Esse ramo é perigosíssimo, já que os monstros da palavra estão nos olhando das eternas academias de letras. Só de pegar o lápis - ou o teclado, que seja - uma certa responsabilidade nos vem às costas.
Também não sei se devo mergulhar em livros de poesia, pra aprender e então dizer, " eu sei escrever poesia", ou deixar a intuição me mostrar o caminho que devo seguir.
Enquanto não me decido, acho melhor não fazer muitos versos pro post acima.


OBS: obrigado Elisa, pelo "Leminski".

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
=]

Um comentário:

Thiago Delleprane disse...

Se pensarmos bem, há poesia em toda parte, independente das palavras.
Bela incursão à poesia que há em você, rapaz! :)

Sobre o Leminski, ele é sensacional, não é mesmo?