A burguesia fede.
A burguesia quer ficar rica.
Enquanto houver burguesia.
Não vai haver poesia
Tornei-me um vassalo da mediocridade.
Não me importo mais com o conteúdo nem com o sentido, apenas com as finalidades e objetivos. Tornei-me um hipócrita que não se comove mais com a sintaxe e léxico, vivo apenas para ver os ponteiros girarem em torno de um eixo de deformações.
Sinto que meus sonhos se esvaem por um buraco maior que o da camada de ozônio, e o que resta é um amontoado de frases soltas e descabeçadas.
Tornei-me um vassalo da mediocridade, e agora me misturo com outros súditos tão podres quanto eu, formando uma sociedade onde prevalece o fim sobre os meios.
Minhas últimas palavras coerentes são para alertar sobre o perigo que nos aguarda além dos muros do castelo.
Os muros... sim, agora me lembro. Agora me lembro...
Um comentário:
Num dia melhor você escreveria que é flor-de-lótus. Nasce da lama, está na lama. Mas da lama não faz parte.
Abraços!!
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