Olho pela janela e é por ela que vejo o rascunho do teu beijo.
Sente-se, vamos discutir futilidades e contar como foi a semana. O tempo vai indo, se arrasta e passa.
Quando vejo a profundidade dos teus olhos, sinto minha fragilidade. Vou indo, me arrasto e passo.
Mas logo vem o teu dono e desperto do meu sono, e fico de longe a admirar você que vai indo, se arrasta e passa.
"Onde a brasa mora
E devora o breu
Como a chuva molha
O que se escondeu"
E devora o breu
Como a chuva molha
O que se escondeu"
Um comentário:
Mui singelo. Com pitadas de dor exatas. Parece uma canção, daquelas para serem cantadas em manhãs frias com sol ou madrugadas aternas de domingo.
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