quarta-feira, 16 de abril de 2008

Só pra não perder a sensibilidade

Como os dias têm passado rápidos.

A lua se confundindo com o sol, e a infância sumindo aos poucos e dando lugar ao desvario do cotidiano.

Será o fim dos tempos?

Será que Deus se cansou desse filme, e resolveu passar tudo tão rápido, buscando logo o final, a última cena, a última ceia?

Esse ir e vir sem fim tem me dado uma vontade enorme de sentar ao fim da tarde e ver o sol se por, ao lado do meu amor, mesmo que seja por entre antenas de TV e dióxido de carbono.

Um comentário:

Darlan disse...

Sensibilidade reside nessa capacidade de enxergar o pôr-do-sol por entre fuligem, antenas e prédios. Ou simplesmente ouvir os silêncios, acho que é isso...