A lua se confundindo com o sol, e a infância sumindo aos poucos e dando lugar ao desvario do cotidiano.
Será o fim dos tempos?
Será que Deus se cansou desse filme, e resolveu passar tudo tão rápido, buscando logo o final, a última cena, a última ceia?
Esse ir e vir sem fim tem me dado uma vontade enorme de sentar ao fim da tarde e ver o sol se por, ao lado do meu amor, mesmo que seja por entre antenas de TV e dióxido de carbono.
Um comentário:
Sensibilidade reside nessa capacidade de enxergar o pôr-do-sol por entre fuligem, antenas e prédios. Ou simplesmente ouvir os silêncios, acho que é isso...
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