"Porventura é este o homem que fazia tremer a terra, que abalava reinos?"
(Isaías 14:12)
Há muito tempo ele viaja pela fértil imaginação.
Ele não desce de seu pedestal feito de sonhos humanos, e para justificar seu terrorismo sanguinário ele se nomeia senhor do saber.
Os finos fios de cabelo branco contrastam com minha inveja, negra como a noite, como a morte, como o amor que brota em seu coração de pedra.
Os olhos atingem uma profundidade lúdica, brincando com as almas que nessa hora mais se aproximam de brinquedos de pelúcia ou marionetes. Bonecos falantes.
Diante dele toda minha certeza se esvai, e fico aqui, consolado pela única certeza de que um dia ele há de partir. Nesse dia começarei a viver.
Um comentário:
Há uma linha mui tênue entre invejar e admirar... Às vezes até se confundem; por isso, talvez, seja um pecado recorrente e tentador. (porém não mais tentador que a luxúria. rs)
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