domingo, 11 de maio de 2008

Soberba


Leviatã




“Ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?

(Jó 40:1)

Adoro quando eles se acham os maiorais.
Adoro quando ela pensa que é o centro do Universo.
Adoro quando fica tudo nas entrelinhas.

Esse breve espaço de tempo é redundante, estático, e eles achando que são os maiorais.
Aquele sorriso não me engana, baby.
O que me consola é saber que tudo que eles imaginam, é na verdade uma ilusão. Coelho na cartola. Caolho.

Adoro quando ele me olha com aquele ar de superior. Quando ele pensa que sabe de tudo.
Adoro quando ela, do lado soberbo, fala ao seu ouvido com ar de conselheira do rei.
Adoro, porque hora dessas, todo esse castelinho vai desmoronar, e junto com ele, esse meu adorar. Baby.

2 comentários:

Cláudio José Mendes disse...

texto metafórico
bastante profundo
narrei direitinho hehe
muito legal mesmo
abraço!!

Darlan disse...

o fim lembra-me Castelo de Farsa, da Isa...

gostei do texto, meio soberbo, tanto quanto o(s) ser(es) descrito(s)

Gostei pra rái!


Abraço!