Belzebu
A gula é a fome de nós mesmo, é a fome que sentimos por ser vazios daquilo que queremos, pode até se dizer que é a fome de não se ter fome...
Abra-me
Rasga-te
Pressiona-me contra a parede e limita-me
Luz
Raio de trovão
Vontade descontrolada de controlar o ardor
Mexe-me
Gira-te
Desertado sinto apenas o instinto que me puxa em direção ao centro
Mata-me
Morre-te
Agora como um veneno, corta minha carne, dilacera minha alma
Sinto,
Vejo vindo em minha direção o estupor da fome que fere
Da necessidade que lancina,
Da gula que corrói
Porque não precisamos, apenas queremos ter.
3 comentários:
Perfeito.. como tudo q vc escreve
Haja inspiração!!
Lindo mesmo, e intenso...
E quanto aos pecados, quando Deus condenou a Gula, não era bem essa gula... hahahah
Abração, Felippe!
;*
ái colééga
fico até sem graça de fazer o comentário
só posso dizer que adorayyy mesmo
nusss, muito fodaaa...eu narro, fica tão legalll, profundo!
bátyy colééga
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